
Mariana, cinco anos depois: a tragédia prolongada
Demorou trinta minutos para a barragem de Fundão se romper e soterrar com lama a centenária vila de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), deixando um rastro de dezenove mortos e mais de 300 famílias desabrigadas, além de jogar 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos no Rio Doce, o que provocou o maior desastre ambiental da história do país. No entanto, cinco anos, completados na quinta 5, ainda não foram suficientes para concluir o maior símbolo da compensação às vítimas pela mineradora Samarco, uma empresa das companhias Vale (brasileira) e BHP (anglo-australiana): a construção de outro vilarejo para quem perdeu…